quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Halloween de Rua

Sábado passado, dia 31 de outubro, resolvemos brincar um pouco... Algumas semanas antes, eu e Godoy pensamos, pensamos... A próxima data seria a do halloween e resolvemos aproveitar pra fazer então um Halloween de Rua. Convidamos a cidade inteira atravéz de um panfletinho pelo orkut e no boca-a-boca. Nos encontramos na praça do pão de queijo, em frente o colégio Arthur, alí no centro, às 19:29... Foi ótimo, conhecemos gente nova, nos divertimos demais, pagamos muito mico, o pessoal da rua ria, tiramos foto adoidado... Aqui na foto estão alguns dos muitos que saíram por aí conosco pelas ruas da cidade...
Foi principalmente uma ótima oportunidade pra divertir e dar doces pras crianças que passavam por lá... Houveram alguns choros e caras fechadas, mas tudo bem... rsrs
Aqui estão: André de Curinga, Godoy de Jack Skillington, Vinícius que mais parecia o garoto de O Grito e eu de bruxa mesmo, porque não encontrei fantasia...
Walace tava mais pra Walace Cooper!
Giovanni, Marcus Túlio, Vinícius, Thiago, Sheilla, eu, Danilo e não consigo me lembrar do nome dessa moça aqui do canto... Estamos anciosos pra ver o que vamos aprontar na próxima...!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Palavras Passadas (sem título)

Só um corte... Só uma gota...! Só!
Não sei a quem imploro
Se é a mim mesma ou a quem eu prometi resistência.

Só um corte, uma gota...
Eu preciso,
mas não.
Não o farei.

Os episódios se repetem
E o silêncio e dos cantos querem meu tormento.
Mas não. Não o farei.

A cabeça pede remédio. (Essa infeliz dor atrás do olho!)
O coração, descanso.
O corpo, uma pausa.
E os olhos querem o vermelho...
Mas não. Não o farei.

Só um corte, só uma gota.
Mas... Nada.
E só o que escorrem são elas.
Lágrimas e palavras, sempre juntas.

Sem corte, sem cor.
Prometo sofrer sem nenhúm arranhão.
Não. Eu não o farei.
E sozinha, mais uma vez,
Sem mais nem menos, tentar dormir.

(por angelique 26/05/07)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Eu era um vulcão. Apenas um vulcão.
As palavras cozinhavam lá dentro.
[Só agora me dei conta do que falava, do que escrevia, do que pensava...]
Gemidos, balançar de cortinas, arrepios no pensamento. O suficiente pra saber do perigo.
Como um buraco escuro e quente.

Mas o amor é a luz permanente. Nem vela, nem lamparina.
Ele é o vento avassalador que limpa toda a curva, todo cômodo incômodo, todo canto impregnado, cada buraco escondido...
Quando notamos, já é tarde demais. Ele habita todo nosso ser.
É incrível e ágil.
Arrependemos de todos os pecados, e até o orgasmo passa a ser santificado...

E se observarmos bem, as montanhas já não estão mais nos mesmos lugares.

Eu era um vulcão.
Agora sou um vulcão em erupção.

Palavras adversárias.



"Jogue o que você tem... Um Ás de Espadas ficaria melhor com asas..."
Admirar tempestades é um sinal de vitórias, mas melhor ainda é poder andar na chuva...
Seria ótimo se déssemos as mãos, tampássemos a garrafa e chegássemos até aquele bosque. Lá estenderiamos o pano xadrez e nos restaria apenas viver. De dia um arco-íris e de noite aquela estrela brilhante ao lado da Lua clara que nos chamava...
Em um jogo nada deveria ficar de fora, mas há sempre um blefe.
Amigos? Em um jogo? (Não poderiamos nos fazer esta proposta indecente... Mas eu fiz.)
Todas as vezes que nos encontrássemos, veríamos uma sexta-feira, sentiríamos cheiro de vinho e grama molhada, estaríamos anciosamente calmos para dar a próxima cartada e saber qual a velocidade em que o trem correria nos trilhos. Então tudo se tornara involuntário.

"Sonhe um pouco, talvez você acorde."
Palavras em uma mesa de cartas são significantes e construtivas, enigmas são excitantes e marcar pontos é prazeroso...

O que mais lhe importa pode ser a vitória...
Mas vá sonhar um pouco... Talvez você acorde.



É... Vá sonhar um pouco. Talvez você acorde...

domingo, 6 de setembro de 2009

.O Silêncio é Gritante

E neste momento o silêncio me habita, mas não é reinante... As palavras correm como água de enxurrada dentro de mim.
Pessoas calaram minhas palavras, os meus gritos e as vozes estão todas presas se movimentando como glóbulos vermelhos, no meu pensamento...
Eu não pronuncio neste momento.
É tudo tão silencioso que o máximo que consigo fazer é escrever.

(para leandro, por angelique)

.Existência

Existencia...
Maldita existência!
Com a cabeça no travesseiro, prefiro existir logo, apenas no sono.
Não sentirei minha amarga existência. (Nem a sua!)

Existência...
Estranha existência...
Não é grande coisa pensar onde eu estava antes do útero de minha mãe... (Para existir é preciso apenas pensar?)
É claro! Minha mãe, tão sagrada existência!
É grande coisa pensar nisso.

Existência...
Tão inútil existencia!
Para que existir nesse mundo material se até a nossa matéria um dia deixa de existir?

Ah, existência!
Intediante existência...
Um olhar frouxo diante dos comprimidos.
Durante quantos domingos eles ainda irão existir?

Hoje é domingo.
E eles aqui ainda existem.

(por angelique)

.Podem a Flor e o Amor vencer os Fuzis?

Esta imagem ficou conhecida como "A Flor e o Fuzil".
Esta é uma cena ocorrida em 1967, em Washington, durante um dos dias de uma manifestação pacifista dos jovens americanos do movimento "Flower Power" (Poder da Flor) em protesto contra a guerra, contra o envio de tropas militares americanas para combater no Vietnã. Esta jovem beija a flor e a coloca no cano do rifle do soldado que estava ali à mando do Governo para reprimir o Movimento. É uma imagem que me arrepia e me desperta vontade de ir e lutar... De que ir adiante faz a diferença, de que um gesto pode tocar corações e que as pequenas e mais suaves atitudes são as que mais contam...

"A OBEDIÊNCIA COMEÇA PELA CONSCIÊNCIA E A CONSCIÊNCIA PELA DESOBEDIÊNCIA."